domingo, 30 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Fé abalada
Antes do jogo eu escrevi "em Seedorf nós confiamos", mas a cada minuto jogado minha crença escorria pelos degraus da arquibancada - ôche, fiquei dramático. Será que é falta de ritmo de jogo ou o Seedorf é apenas um grande jogador aposentado em atividade? Acho que ainda tenha muito pra jogar, e já mostrou que tem muito o que dizer.
***
O jogo de domingo foi a estréia do Seedorf no Botafogo e a do João num estádio. Meu amigo decidiu que era hora do filho saber como é um jogo de bola pela vista do 'arquiba'.
Entre o carro e o estádio o pai apontou pro filho, "Ele faz isso", e o João agarrava o escudo e puxava a camisa esticada tipo queijo de pizza até a boca, e beijava a estrela, e repetia o gesto, e repetia... um mantra. Ele ficou emocionado com a quantidade de gente vestindo Botafogo. Parecia que carregava um "passado de torcedor" num corpo de uns 7 anos.
***
Gaivotas incríveis de papel, um sucesso.
O João quis se afastar dos tambores e não desviava a atenção do jogo.
No começo do segundo tempo, uma disputa de bola sem ímpeto e o João “O Botafogo já perdeu”.
E foi isso: O destino tocando os olhas da criança, um fractal revelando o desfecho de um passado sem espírito olímpico.
***
Na volta ao Shopping, um ovomaltine me lembrou dos meus tempos de criança, quando eu gostava de uma coisa parecida que se chamava malted milk, também no Bob’s, que tinha o mesmo nome mas era outro negócio.
O Botafogo também parece outra coisa. Acho que prefiro o Botafogo dos 21 anos sem títulos a esse troço confuso, esquisito e pusilânime de hoje em dia.
(but in Seedorf we trust...)
Somos os oitavos e estamos sete posições acima do meu prognóstico. Torço muito para que meu palpite esteja errado, e que o João não perca o interesse pelo futebol e o amor pelo Botafogo. A fé...
(but in Seedorf we trust...)
Saudações botafoguenses!
PS 1: Encontrei o meu amigo Gil no segundo tempo. O time é um teste pro coração dos amigos.
PS 2: A diretoria que esqueça essa estória de 35 mil torcedores pagando 60 mangos pra assistir a esse treco no próximo jogo.
PS 3: E o João já está querendo voltar pro próximo. Há esperança ou é inocência de criança? Tomara que seja tudo isso.
[Link para os melhores momentos: Botafogo 0 x 1 Grêmio]
No começo do segundo tempo, uma disputa de bola sem ímpeto e o João “O Botafogo já perdeu”.
E foi isso: O destino tocando os olhas da criança, um fractal revelando o desfecho de um passado sem espírito olímpico.
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Na volta ao Shopping, um ovomaltine me lembrou dos meus tempos de criança, quando eu gostava de uma coisa parecida que se chamava malted milk, também no Bob’s, que tinha o mesmo nome mas era outro negócio.
O Botafogo também parece outra coisa. Acho que prefiro o Botafogo dos 21 anos sem títulos a esse troço confuso, esquisito e pusilânime de hoje em dia.
(but in Seedorf we trust...)
Somos os oitavos e estamos sete posições acima do meu prognóstico. Torço muito para que meu palpite esteja errado, e que o João não perca o interesse pelo futebol e o amor pelo Botafogo. A fé...
(but in Seedorf we trust...)
Saudações botafoguenses!
PS 1: Encontrei o meu amigo Gil no segundo tempo. O time é um teste pro coração dos amigos.
PS 2: A diretoria que esqueça essa estória de 35 mil torcedores pagando 60 mangos pra assistir a esse treco no próximo jogo.
PS 3: E o João já está querendo voltar pro próximo. Há esperança ou é inocência de criança? Tomara que seja tudo isso.
[Link para os melhores momentos: Botafogo 0 x 1 Grêmio]
domingo, 22 de julho de 2012
In Seedorf We Trust
(foto: Jorge William/ O Globo)
Hoje é dia de estreia. Salve, Seedorf! Seja muito bem-vindo!
Saudações botafoguenses!
PS: Podem me chamar de chato, dizer que eu reclamo de tudo, mas não posso deixar passar em preto e branco: Sessenta reais o ingresso? Ô, diretoria, dá um tempo!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Deve ser culpa da torcida
Se algo de positivo a derrota humilhante de ontem pode legar para a temporada, sem dúvida que foi a bendita quebra da maldita invencibilidade. Pena que chegou justo na hora em que não deveria e da forma vergonhosa como aconteceu. Caímos de quatro e as chances de recuperação existem, porém devem ser medidas a partir da vírgula à direita de um zero.
Se me perguntarem o que houve na tarde de ontem, repasso a questão aos gurus de unicelulares, os homens dos discursos vazios, das falas vulgares, os mesmos que se juntarão ao pequeno grupo de botafoguenses que acredita na tese idiota que atribui a série de fracassos das últimas temporadas às vaias da torcida.
Foi a torcida que recuou covardemente o time depois de sair em vantagem no marcador? Somos nós os que deveriam estar marcando os adversários em QUATRO oportunidades? Seria nossa a culpa pelo despreparo psicológico ou pela falta de inteligência dos jogadores? Foi um torcedor que “ficou rezando” para a chegada da parada técnica e mesmo assim não reorganizou o time para absorver a perda de um jogador? Fomos nós que deslocamos o “melhor jogador do Botafogo” – segundo Oswaldo de Oliveira – para levar um baile na lateral? Somos nós que deveríamos responder o porquê das despropositais entradas de Herrera e Caio, completamente perdidos em campo? Deveríamos aplaudir um jogador totalmente desprovido de caráter como Elkeson? Era nosso o sangue de barata que corria nas veias daquele time que perdeu de 4 x 1 na tarde de ontem?
E agora, senhor treinador, senhores diretores, botafoguenses de araque? Respondam vocês.
Saudações botafoguenses!
[Link para os ‘melhores momentos’: Fluminense 4 x 1 Botafogo]
Se me perguntarem o que houve na tarde de ontem, repasso a questão aos gurus de unicelulares, os homens dos discursos vazios, das falas vulgares, os mesmos que se juntarão ao pequeno grupo de botafoguenses que acredita na tese idiota que atribui a série de fracassos das últimas temporadas às vaias da torcida.
Foi a torcida que recuou covardemente o time depois de sair em vantagem no marcador? Somos nós os que deveriam estar marcando os adversários em QUATRO oportunidades? Seria nossa a culpa pelo despreparo psicológico ou pela falta de inteligência dos jogadores? Foi um torcedor que “ficou rezando” para a chegada da parada técnica e mesmo assim não reorganizou o time para absorver a perda de um jogador? Fomos nós que deslocamos o “melhor jogador do Botafogo” – segundo Oswaldo de Oliveira – para levar um baile na lateral? Somos nós que deveríamos responder o porquê das despropositais entradas de Herrera e Caio, completamente perdidos em campo? Deveríamos aplaudir um jogador totalmente desprovido de caráter como Elkeson? Era nosso o sangue de barata que corria nas veias daquele time que perdeu de 4 x 1 na tarde de ontem?
E agora, senhor treinador, senhores diretores, botafoguenses de araque? Respondam vocês.
Saudações botafoguenses!
[Link para os ‘melhores momentos’: Fluminense 4 x 1 Botafogo]
domingo, 6 de maio de 2012
Nossa Senhora da Chuteira
(Ball Worship)
É óbvio que um sujeito não precisa de chuteiras pretas pra jogar com seriedade. Aliás, levar-se a sério em demasia pode embaçar a graça do espírito e empurrar o sisudo na direção do tropeço na divisa do ridículo. No entanto, existem momentos em que o faceiro deveria abaixar o pescoço da alma e levantar a cabeça de osso. No esporte isso pode ser muito útil.
Se Antonio Carlos e Fabio Ferreira jogarem com a humildade, a seriedade e a atenção que apresentaram na partida contra o Vasco, estaremos no caminho da vitória. Podemos até nos dar ao luxo de falhar em alguns arremates, porque o fator de decisão está ali: a zaga confiável que tivemos no domingo passado.
Caso queiram fazer o papel do vaidoso que fizeram no jogo de quarta-feira, que Deus proteja suas almas e os acolha na hora final, quando uma mera confissão sincera resolveria a pendenga. Para a história escrita, isto não serviria de nada.
Saudações botafoguenses!
domingo, 22 de abril de 2012
Bangu 2 x 4 Botafogo
(a partir de foto de Cleber Mendes/Lancenet)
Botafogo é espetáculo.
Jogo perfeito.
O manjado cruzamento com desvio na primeira trave pro primeiro e El Loco se antecipa e amplia: 2 x 0.
Uma trapalhada na defesa, e eles diminuem.
Maicosuel passa pra El Loco formar um hat trick, e em seguida o próprio Maic conecta um contra-ataque adversário, e que Jefferson não chega a tempo.
Lucas, que foi mal no gol contra, sofre pênalti claro, e o fantástico El Loco Abreu, que já tinha um hat trick na manga, perdeu o sexto pênalti das 7 últimas tentativas.
Maicosuel sela o resultado aproveitando passe de Márcio Azevedo.
Muitas chances criadas e várias desperdiçadas, 4 gols marcados, 1 hat trick, muitas chances criadas e várias desperdiçadas: defesa inconsistente, erros bisonhos de passe, falhas grotescas, e muita garra, jogadas espetaculares, reviravoltas e muita emoção.
Próximo episódio: Final da Taça Rio.
É a 5a (quinta!!!) final que o Botafogo disputa nos últimos seis anos.
Saudações botafoguenses!
[Link para os melhores momentos: Bangu 2 x 4 Botafogo]
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