quarta-feira, 27 de março de 2013

A expulsão do Seedorf é 'made in brazil-zil-zil'

Seedorf foi expulso de uma partida por se recusar (a princípio) a sair pelo lado do campo que o árbitro da partida exigia que saísse para ser substituído, quando NÃO ESTAVA SENDO SUBSTITUÍDO, e DEPOIS DE OCORRER A SUBSTITUIÇÃO QUE SUPOSTAMENTE SERIA A SUA. O absurdo se avoluma ao ponto do surrealismo, quando, no final das contas, somos levados a concluir que, caso a substituição de fato ocorrera, o jogador ANDRE BAHIA SUBSTITUIU UM JOGADOR EXPULSO.

Transcrevo texto do amigo Rui Moura sobre a expulsão mais esdrúxula da história do futebol mundial, fato que coloca o Brasil em posição de destaque como uma potência incontestável em __________________.

Da pequenez deles à nossa superioridade

 

Quando o Botafogo se encaminha para uma fase boa, eis que os servidores da injustiça e leais esbirros do poder do futebol carioca tratam de aparecer. Não bastaram os “15 minutos de fama” do juiz, agora é o tribunal desportivo a querer brilhar em cima de Seedorf.

Assim mata-se «dois coelhos de uma cajadada só»: brilha-se em cima do Seedorf e desestabiliza-se a equipa. Foi assim com Loco Abreu, quando a imprensa lançou o atleta contra o Botafogo constantemente. Acabaram por ganhar. Esperam ganhar novamente.

A solução é simples: na medida em que quando voamos cada vez mais alto os terrestres vêem-nos cada vez mais pequenos, mantenhamos essa superioridade e façamos que todos os esbirros engulam um sapo muito grande mantendo a calma durante a semana e aumentando a pegada em campo.

Dirigentes, comissão técnica e atletas: é hora de sabermos quanto valem como homens. Não se deixem vencer e vergar, porque não devemos jamais esquecer que “tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens do bem nada façam”.

É hora de juntarmos o proveito à fama, isto é, se nos acusam de altivos, sejamo-lo. Com tranquilidade e rigor durante os treinos e esbanjando categoria nos estádios de futebol. Se formos muito superiores, não há dirigente federativo, juiz de tribunal, jornalista da flapress, que trave a nossa fúria de vencer.

AVANTE, BOTAFOGO! NÓS TE AMAMOS!

Texto de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)

[Publicação original aqui]

Nota 1: Duas dicas de leitura sobre o assunto, garimpadas por Rui Moura:

Lancenet: http://www.lancenet.com.br/botafogo/Divulgacao-responde-duvidas-expulsao-Seedorf_0_889111264.html

Bate-bola Alvinegro: http://globoesporte.globo.com/platb/torcedor-botafogo/2013/03/25/cereja-do-bolo

Nota 2: Introdução inspirada no artigo de Caio Araujo e em comentário de Rivaldo Santos.

Saudações botafoguenses!

2 comentários:

Gil disse...

Grande Luiz,
Grande Biriba,

Mesmo com todos os erros apontados, acho que o Seedorf pisou na bola ao peitar o juiz e correr para o lado oposto que o soprador apontou. Porém, os jogadores (em campo e no banco) e a comissão técnica nada fizeram. Poderiam avisar ao Seedorf e aos “quatrocentos” árbitros em campo que ele não seria mais substituído.
Total falta de atenção!

Já viu a novidade do momento! Interdição do Engenhão!
Detesto político! O verdadeiro câncer dessa nação!
Em 2010 o atual presidente do Botafogo levou ao conhecimento da prefeitura as falhas estruturais e nada foi realizado. O prefeito veio a público dizer que estava tudo bem!
Estranho, muito estranho, e passado três anos interditarem o estádio. Principalmente por estarem próximos os eventos internacionais.
Espero e gostaria de estar completamente enganado, porém, estou acostumado com a pilantragem, safadeza, com as coisas e o dinheiro público. Alguém (os políticos, empreiteiras) ganhará dinheiro com isso! Não tenho a menor dúvida!

Quanto ao atual Botafogo, o presidente poderia chamar o CREA e outras empresas para acompanhar ou vistoriar o mesmo. Quem sabe contradizer ou confirmar tudo isso que o prefeito fala e fez.

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Biriba disse...

Grande Gil,

A paciência tem limites. O Botafogo venceu o Flamengo e o Vasco em partidas que duraram 50 minutos. Acho que, aos 49 do segundo tempo, a paciência do Seedorf já devia ter se esgotado ao perceber mais uma vez a arbitragem esticar o jogo até não mais poder, tentando "arranjar" um resultado contra o Botafogo.

Às vezes a serenidade escapa e o sangue quente na cabeça embaça até mesmo a iniciativa de se certificar sobre uma possível pequena confusão quanto à substituição, algo que foge completamente da normalidade. E o próprio árbitro contribui ativamente pra que o jogador fosse levado ao erro.

O Seedorf poderia ser mais sereno, mas não foi. Talvez esse (dês)"tempero" que o levou a "perder o ponto" seja o ingrediente que cria a mistura certa para as horas em que se precisa de um "sangue a mais", que ele tem de sobra. Deve ser uma pimenta típica do Suriname, que por vezes arde além da medida.

Os jogadores bobearam por completo e a comissão técnica também. No começo da confusão alguém poderia dizer pro massagista invadir o campo, ou coisa do gênero, desviando a atenção.

Sobre a interdição, isso serve ao prefeito vascaíno de várias formas. Transfere rendas dos clássicos pra São Januário, "tenta" dar um reforço extra pro seu atualmente combalido time e seca uma grande fonte de renda do Botafogo. Um momento perfeito pra desencavar defeito antigo e prejudicar o Botafogo, somado ao aroma gostoso de notinhas oriundas de obra emergencial que prescinde de licitação. É o "tal negócio": junta-se o "inútil ao desagradável".

Eduardo Paes, no momento, cairia como uma luva na pele da primeira vítima da próxima enchente. Mesmo que as obras no Engenhão sejam realmente emergenciais.

Saudações botafoguenses!