segunda-feira, 7 de maio de 2012

Deve ser culpa da torcida

Se algo de positivo a derrota humilhante de ontem pode legar para a temporada, sem dúvida que foi a bendita quebra da maldita invencibilidade. Pena que chegou justo na hora em que não deveria e da forma vergonhosa como aconteceu. Caímos de quatro e as chances de recuperação existem, porém devem ser medidas a partir da vírgula à direita de um zero.

Se me perguntarem o que houve na tarde de ontem, repasso a questão aos gurus de unicelulares, os homens dos discursos vazios, das falas vulgares, os mesmos que se juntarão ao pequeno grupo de botafoguenses que acredita na tese idiota que atribui a série de fracassos das últimas temporadas às vaias da torcida.

Foi a torcida que recuou covardemente o time depois de sair em vantagem no marcador? Somos nós os que deveriam estar marcando os adversários em QUATRO oportunidades? Seria nossa a culpa pelo despreparo psicológico ou pela falta de inteligência dos jogadores? Foi um torcedor que “ficou rezando” para a chegada da parada técnica e mesmo assim não reorganizou o time para absorver a perda de um jogador? Fomos nós que deslocamos o “melhor jogador do Botafogo” – segundo Oswaldo de Oliveira – para levar um baile na lateral? Somos nós que deveríamos responder o porquê das despropositais entradas de Herrera e Caio, completamente perdidos em campo? Deveríamos aplaudir um jogador totalmente desprovido de caráter como Elkeson? Era nosso o sangue de barata que corria nas veias daquele time que perdeu de 4 x 1 na tarde de ontem?

E agora, senhor treinador, senhores diretores, botafoguenses de araque? Respondam vocês.

Saudações botafoguenses!

[Link para os ‘melhores momentos’: Fluminense 4 x 1 Botafogo]

domingo, 6 de maio de 2012

Nossa Senhora da Chuteira

(Ball Worship)

É óbvio que um sujeito não precisa de chuteiras pretas pra jogar com seriedade. Aliás, levar-se a sério em demasia pode embaçar a graça do espírito e empurrar o sisudo na direção do tropeço na divisa do ridículo. No entanto, existem momentos em que o faceiro deveria abaixar o pescoço da alma e levantar a cabeça de osso. No esporte isso pode ser muito útil.

Se Antonio Carlos e Fabio Ferreira jogarem com a humildade, a seriedade e a atenção que apresentaram na partida contra o Vasco, estaremos no caminho da vitória. Podemos até nos dar ao luxo de falhar em alguns arremates, porque o fator de decisão está ali: a zaga confiável que tivemos no domingo passado.

Caso queiram fazer o papel do vaidoso que fizeram no jogo de quarta-feira, que Deus proteja suas almas e os acolha na hora final, quando uma mera confissão sincera resolveria a pendenga. Para a história escrita, isto não serviria de nada.

Saudações botafoguenses!

A História Real


Saudações botafoguenses!