quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Discurso e futebol

É sabido que a diretoria botafoguense exigiu que Caio Júnior dirigisse a equipe evitando um esquema tático baseado exclusivamente nos contra-ataques e nas ligações diretas – leia-se ‘chutão pra frente’. Não seria necessário um gênio do marketing para constatar que este era o principal foco de rejeição ao comando de Joel Santana, por parte dos torcedores. ‘Jogaram para a torcida’, literalmente. Caio Júnior respondeu ao chamado e declarou que pretendia implementar um esquema baseado no modelo de futebol europeu. Juntou a isso a ideia de que trabalharia para tornar o time ofensivo – “Um sonho que eu tenho é colocar o time pra frente” – e que gostaria de “fazer com que o torcedor goste de ver a equipe jogar”. O discurso do novo treinador foi aceito pela maioria dos torcedores e pela imprensa especializada. Plateia ganha.

Deixando de lado o discurso inicial de Caio Júnior, o conceito geral que foi posto em prática é bom e surtiu efeito positivo, apesar dos diversos níveis de assimilação. Porém, a excessiva oscilação da qualidade do futebol apresentado não é compatível com uma equipe que pleiteie algo além da Sul-Americana. Saudações botafoguenses!

2 comentários:

Gil disse...

Grande Luiz,
Grande Biriba,

Dois jogos contra o esgoto da Gávea e o professor Pardal pisa na bola. Ficou com medo de ganhar ou recebeu ordens para isso!

Não vi o jogo contra o coxa, porém li comentário de um torcedor dizendo que na transmissão houve um flagrante em que mostra o professor Pardal dizendo: não sei mais o que faço!

Esse é o nosso professor!

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Lewis Kharms disse...

Oi Gil!

Esses jogos contra o Flamengo sempre levantam suspeitas de todo tipo. Mas como saber o que de fato ocorre?

No último jogo pareceu sabotagem, né?. Pô, o Maic jogando bem lá na esquerda, o time pressionando e saindo em vantagem no intervalo. O que o sujeito faz? Faz exatamente o que o Luxemburgo pediria que fizesse. Abre a esquerda e trava o Lucas.

Contra o Coxa o time entrou com um tênis de sola um pouco alta, mas não estava totalmente perdido, fora o Fábio Ferreira, péssimo. Quando levou o segundo gol, de um pênalti inventado, o psicológico foi à breca e deu no que deu.

O Caio Jr poderia evoluir ainda no Botafogo, mas os parceiros empresários e co-irmãos não colaboram e ele mesmo não se ajuda.

Saudações botafoguenses!